quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da História das Duas Árvores


No lendário O Silmarillion de Tolkien, as Duas Árvores de Valinor eram: Telperion prateada e Laurelin dourada. Elas davam luz à Terra dos Poderes do Mundo, os Valar, em tempos antigos. Originaram posteriormente a Lua e o Sol, e sua existência está ligada a vários aspectos internos ao Silmarillion. O seu período de existência é chamado de Anos das Árvores e é muito longo, seguindo os Anos das Lâmpadas e precedendo os Anos do Sol

As Duas Árvores existiram numa época em que a única fonte de luz eram as estrelas (que aliás foram criadas por Varda em benefício dos elfos a partir do orvalho das Árvores). Quando três elfos foram levados para ver Valinor por si mesmos, de modo a convencer os elfos a irem às Terras Imortais, parece que foram as Árvores que mais os “comoveram”.
Dizem que Thingol em particular estimulou a Grande Viagem pelo seu desejo de ver as Árvores novamente (até que se satisfaz com a luz do semblante de Melian). Posteriormente, os elfos foram divididos em Calaquendi, elfos-da-luz, aqueles que viram a luz das Árvores, e Moriquendi, elfos-da-escuridão, aqueles que não viram.
Além disso, as Silmarilli, em torno da qual gira toda a história da primeira Era e do Silmarillion, são as gemas que guardam os últimos remanescentes da luz das Duas Árvores Sagradas de Valinor.
Na Segunda e Terceira Eras, as Árvores Brancas de Númenor e as de Gondor, que descendiam de Telperion, têm significado simbólico muito importante. Elas representam os reinos em questão, e também remontam a antiga aliança entre Dúnedain e Elfos.

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