segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Madredeus

Os Madredeus são o grupo musical português de maior projeção mundial. A sua música combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea, com destaque para a música popular brasileira (sobretudo a bossa nova).




A musicalidade do grupo sempre foi erroneamente referida como fado, gênero musical português mais conhecido internacionalmente, sobretudo pela imprensa fora de Portugal. O grupo nunca se descreveu desta forma, ainda que declarasse existir uma aproximação ao "espírito musical" do fado.



Nos seus vinte anos de carreira, os Madredeus lançaram 14 álbuns e estiveram em turnê em 41 países - incluindo a Coreia do Norte e um festival de música na Noruega, dentro do Círculo Polar Árctico.
Os elementos fundadores do grupo foram: Pedro Ayres Magalhães (violão), Rodrigo Leão (teclados), Francisco Ribeiro (violoncelo), Gabriel Gomes (acordeão) e Teresa Salgueiro (voz). Magalhães e Leão formaram o grupo em 1985, Ribeiro e Gomes juntaram-se a eles em 1986. Na sua busca por uma vocalista, descobriram Teresa Salgueiro numa casa noturna de Lisboa, quando esta cantava alguns fados numa reunião informal de amigos. Teresa foi convidada para uma audição e aí surgia o grupo, o qual ainda não tinha um nome. A proposta inicial era a de uma oficina criativa, à qual todos os músicos levavam suas idéias e compunham em conjunto os temas e arranjos. Em 1987, o local de trabalho do grupo, o Teatro Ibérico (antiga igreja do Convento das Xabregas, num bairro de lisboa chamado Madredeus) serviu de estúdio de gravação para mais de quinze temas reunidos à época em um LP duplo, depois convertido para o formato de CD. Chamaram-no de Os dias da Madredeus e daí viria o nome do grupo. O carácter inovador do álbum fez com que os Madredeus se tornasse um fenômeno instantâneo de popularidade em Portugal à época.
No Brasil, o grupo ficou conhecido pelo grande sucesso de suas apresentações em casas de espectáculo por todo o país - sempre com lotação esgotada, em que pese a quase ausência das músicas do grupo nas rádios brasileiras - e também por suas apresentações ao ar livre, com destaque para os concertos que realizou no Pelourinho, em Salvador, Bahia (1995), na Praia de Icaraí, em Niterói, estado do Rio de Janeiro (1997) e no Parque do Ibirapuera, São Paulo, e na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (2000), ambas por ocasião das comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil. As canções do grupo também já foram tema de diversas produções televisivas no Brasil como a mini-série da Rede Globo de Televisão "Os Maias" (2001) (com as canções "Matinal", "Haja o que Houver", "As Ilhas dos Açores" e a canção que se tornou o tema de abertura da referida produção televisiva, a emblemática "O Pastor").




O grupo também já se apresentou em Angola, Cabo Verde e Macau.



Concerto dos Madredeus em Aveiro, 1 de Agosto de 2005.

Madredeus - O Pastor

Teresa Salgueiro A Voz do MadreDeus


A Mulher Portuguesa entrevistou Teresa Salgueiro. Saiba o que tem a dizer sobre si, sobre os Madredeus e sobre a música portuguesa.


Começaram há 13 anos atrás, ensaiando uma nova forma de música num espaço do Teatro Ibérico, no convento da Madre de Deus. Um grupo que começou a tocar e a compor pelo prazer daquela nova música cedo transforma os seus ensaios em verdadeiros mini-espectáculos. Daí a tornarem-se o grupo que são hoje, foi um salto.



A nova musicalidade que introduziram no panorama musical português não tarda a ser reconhecida e o público português recebe-a entusiasticamente. Entusiasmo esse que, 13 anos e sete discos depois, permanece inabalável, para além de se ter estendido pelo mundo fora, onde os Madredeus representam como ninguém a boa música que se faz em Portugal.



Teresa Salgueiro é a voz e a imagem daquele que se tornou um dos mais prestigiados grupos musicais portugueses. Os Madredeus levam Portugal além fronteiras, cantando a nossa cultura, e já são tão célebres como o fado na voz de Amália. A Mulher Portuguesa foi conversar com Teresa Salgueiro, num fim de tarde no Chiado...
Desta vez não foram ao Japão, mas já lá fizeram muito sucesso. A que é que atribui essa aceitação da vossa música por parte de um povo oriental?




O Japão tem uma cultura muito rica, muito antiga e interessada pelas outras culturas. E pela portuguesa em especial porque, em tempos remotos, fomos o primeiro povo ocidental a lá chegar e já há uma história muito longa de cumplicidade e troca de culturas. É um povo com uma sensibilidade muito especial, que ama muito a poesia e a música. E tudo isto se reúne a nosso favor e a favor da música portuguesa.



E como foi no Brasil?



No Brasil somos recebidos de uma forma muito calorosa. É um país muito especial, por ser o único, tirando Portugal, em que podemos cantar e saber que percebem o que dizemos. Para além de ser um país com uma cultura musical riquíssima...



Juntamente com os nomes de Amália Rodrigues e Dulce Pontes, os Madredeus são os grandes embaixadores da música portuguesa a nível internacional. Até que ponto sentem o peso dessa responsabilidade?



A nossa responsabilidade é sempre para com a música. O nosso primeiro objectivo e a nossa finalidade é fazer música. A música é uma coisa imaterial, uma comunicação que se atinge com vontade, com trabalho, com perseverança, com esperança... é essa sempre a responsabilidade. É evidente que, à medida que as pessoas são conhecidas e há um público que nos recebe e nos convida, há sempre uma expectativa a que queremos corresponder. E como fazemos música ao vivo, e é isso que gostamos de fazer, temos sempre essa meta, mas a nossa balança, o nosso fio de prumo é sempre a música, é isso que nos conduz.



E para quando podemos esperar o próximo disco dos Madredeus?



Estamos a preparar música nova, para ser gravada, mas por enquanto não há ainda nenhuma data prevista.



Podemos contar com a mesma linha que o grupo tem vindo a seguir?



Todo o trabalho dos Madredeus tem sido um compromisso para com o estilo que criou, tentando inovar em cada trabalho. Mas desde sempre o nosso objectivo principal foi cantar na língua portuguesa e descobrir a sua musicalidade, fazer música dedicada à nossa cultura e essa continua a ser a nossa vontade. Claro que à medida que o tempo passa e os músicos se conhecem melhor e vão amadurecendo vão surgindo ideias novas e vontade de experimentar outras coisas. Mas a ideia original continua.



E o cinema? Depois da participação em "Lisbon Story", há mais projectos?



Tem havido convites, não só para filmar mas também para fazer bandas sonoras. Mas não tivemos oportunidade. É muito difícil gerir a vida de um grupo com tanta solicitação. Nós temos sempre vontade de corresponder ao interesse do público e é muito difícil arranjar tempo num grupo que é constituído por tantas pessoas. Mas é sempre uma ideia, eu acho que a nossa música é muito "cinematográfica" e se houver oportunidade... espero que continue a haver esse interesse.



E quanto à perspectiva de uma carreira a solo?



Eu costumo dizer que a minha carreira a solo existe dentro dos Madredeus. Tenho a sorte de estar num grupo em que as canções são compostas para mim, para eu as cantar, e isso é um privilégio. Mas claro que há canções que eu gosto imenso de cantar e que não cabem no repertório dos Madredeus e um dia, se tiver oportunidade de as cantar, hei-de fazê-lo. Não sei quando isso poderá acontecer, quando será a ocasião certa. Existe essa vontade, mas como a carreira dos Madredeus é tão absorvente e o interesse do público é tão grande e a criatividade dos músicos é tão constante... Por enquanto não tenho nada preparado e ainda não senti uma urgência imediata de fazer alguma coisa fora dos Madredeus.



Antes de integrar os Madredeus, já tinha iniciado uma carreira como cantora?



Não... eu nunca fiz planos para ser cantora. Sempre gostei muito de cantar, sempre cantei, brincava muito... Mas nunca planeei vir a ser artista. A partir de uma certa altura uma amiga minha levou-me a cantar em situações mais ou menos públicas, quando saía à noite, com amigos, etc... Nessa altura eu cantava umas coisas de bossanova e descobri o fado na voz da Amália. Comecei a cantar também os fados e esse meu gosto por cantar tornou-se uma paixão muito grande. Entretanto também integrei uma banda de garagem, que tocava rock sinfónico.



Era uma coisa que eu gostava de fazer, mas não era a mesma paixão que eu tenho por cantar em português, cantar as palavras. Essa é que é a minha grande motivação. Fui descoberta pelos Madredeus enquanto cantava um fado e tive a sorte de entrar num grupo de músicos que se propunham compor canções originais em português.



Até que ponto é que, hoje em dia, a sua vida pessoal é afectada pela sua profissão?



Eu não consigo separar a minha vida pessoal do trabalho, porque o meu trabalho é muito pessoal. É uma coisa em que ponho muito de mim e portanto é muito enriquecedor, apesar de ser muito cansativo e exigir muito de mim, sobretudo uma grande ausência de todos os lugares, nunca estou em permanência em lugar nenhum, e isso custa. Tenho saudades de estar em Portugal, e sentir o meu país, de ouvir falar em português... Mas não vejo aspectos negativos, vejo aspectos difíceis. É difícil de facto ter uma família e não estar em casa...



No entanto a vida que tenho é tão enriquecedora, e é um privilégio tão grande viver a viajar e conhecer tantos lugares e culturas diferentes, e principalmente viajar numa condição que me permite conhecer o melhor de cada cultura. É muito estimulante poder viver assim.



É claro que nunca se pode ter tudo, mas o que se tem de bom acaba por ser compensador.



E para o futuro, o que prevê para si e para os Madredeus?



Não costumo pensar muito a longo prazo. O que espero para mim e para os Madredeus é que continuemos sempre com saúde e a trabalhar e a ter este interesse e esta vontade de fazer música. Os Madredeus têm sido um grupo cheio de mudanças, nunca foi muito estável, saíram músicos, entraram outros... mas a inspiração e a vontade de fazer música permanecem intactas. Enquanto isso existir, existe Madredeus.



Madredeus - discografia



Os Dias da MadreDeus (1987)

Existir (1990)

Lisboa (1992, ao vivo em Lisboa)

O Espírito da Paz (1994)

Ainda (1995, banda sonora de "Lisbon Story" )

O Paraíso (1997)

O Porto (1998)



Livro - "Madredeus - Um Futuro Maior", Jorge P. Pires

Teresa Salgueiro e Jose Carreras

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Raimundo Irineu Serra


Raimundo Irineu Serra, conhecido como Mestre Irineu, (São Vicente Ferrer, 15 de dezembro de 1892 — 6 de julho de 1971) foi o fundador de uma doutrina religiosa que usa como sacramento a bebida chamada ayahuasca, batizada por ele de Santo Daime, associada a orações e cânticos (hinos) a diversas divindades, caracterizando um culto resultante da mistura de diversas religiões e crenças indígenas, africanas e européias. Predominam, no entanto, o Deus Pai, Jesus Cristo e Nossa Senhora, e os adeptos da doutrina a consideram uma doutrina cristã. Tem também grande influência do espiritismo.

"Mestre Irineu" era filho do ex-escravo Sancho Martino e Joana Assunção, chegou ao estado do Acre com vinte anos, negro de alta estatura, integrando o movimento migratório da extração do látex (seringal).

Em 1912 vai para Manaus, no Porto de Xapuri, onde reside por dois anos, indo trabalhar posteriormente nos seringais da Brasiléia durante três anos e, em seguida, em Sena Madureira, onde residiu por mais três anos.

De volta a Rio Branco, foi para a Guarda territorial, até chegar ao posto de Cabo, e em seguida participou e passou no concurso para integrar a Comissão de Limites, entidade do Governo Federal que delimitava as fronteiras entre Acre, Bolívia e Peru, órgão este, comandado pelo Marechal Rondon. E foi o próprio Rondon que nomeou Irineu Tesoureiro da Tropa, um cargo de confiança.

Posteriormente retornou à floresta, de volta ao seringal, conheceu aquele que tornou-se um grande amigo: Antonio Costa.

A doutrina da floresta
Foi por meio de Antônio Costa que Irineu foi apresentado ao xamã peruano de nome Pisango, que realizava trabalhos com um chá de nome ayahuasca.

Não há muitos documentos que possam atestar a veracidade de muitos acontecimentos ligados a Raimundo Irineu Serra. Boa parte do conhecimento que se tem sobre a origem do Santo Daime e a vida de mestre Irineu foi passado por meio da tradição oral pelos mais antigos seguidores de sua doutrina. O relato que segue abaixo é contado por muitos seguidores de Raimundo Irineu, também foi registrado no livro "Nosso Senhor Aparecido na Floresta" escrito pelo Daimista Lúcio Mortimer.

"Conta-se que quando foi convidado para tomar o chá, Irineu pensou:
Bom eu vou tomar, se for coisa que me agrade, que me sirva, que dê nome ao homem, se for coisa de Deus, eu prometo levar para o meus amigos....
Participando da sessão, ao tomar a bebida, percebeu uma sensação diferente, um estremecimento interno, uma força estranha e viu um enorme brilho no local.

Um dos participantes, evocou o demônio para ganhar dinheiro, mas, ao invés de Irineu ver demônios, como afirmavam os caboclos, ele só viu a cruz cristã de várias formas diferentes, uma cruz que percorreria o mundo inteiro. E percebeu, que a bebida o conectava com Deus.

Ao terminar a sessão, que contava com 12 pessoas, Dom Pisango exclamou:

'Só Raimundo Irineu entendeu esse trabalho e é quem tem a condição de leva-lo para frente. O resto vive iludido e só pensa em dinheiro.'

Ao amanhecer do dia Antonio fala a Irineu, sobre os componentes da bebida : um cipó e uma folha. No dia seguinte, quando Irineu trabalhava na extração do látex no seringal, viu os raios do Sol, iluminando um grosso cipó, que sentiu ser o mesmo da bebida. E, perto de um igarapé onde costumava tomar água, viu um arbusto com frutinhas vermelhas, igual ao descrito por Antonio. Ao levá-lo até os locais, constatou-se tratar das duas espécies vegetais mágicas: o cipó jagube e a folha chacrona.

Ao aprender o preparo, combinou com Antonio de juntos prepararem e tomarem a bebida, porém no dia marcado, Antonio não pode comparecer, e Irineu sozinho preparou três litros da bebida e a guardou para tomar junto com o amigo.

Combinaram numa Lua Crescente, ambos tomaram e sentiram a força da manifestação vegetal acompanhada de visões. Antonio contou a Irineu, que na sua visão, apareceu-lhe uma Linda Senhora, chamada Clara. Disse a Irineu que ela o protegia, desde a sua saída do Maranhão.

Após essa vivência, combinaram um novo encontro para a Lua Cheia, sábado seguinte. Nessa noite de Lua Cheia tomaram a bebida numa caneca grande. Irineu, após meia hora, sentiu náuseas e foi vomitar.

Aliviado, olhou para a Lua Cheia, e a viu aproximar-se dele, com todo o seu brilho resplandecente e prateado. Dentro da Lua, viu uma Senhora, de beleza incomparável, sentada num trono, que lhe disse :

'Você está escolhido para uma importante missão, mas para isso deverá alimentar-se por oito dias apenas de mandioca cozida, sem sal, abster-se de sexo e álcool , para que nos encontremos novamente.'

Após a dieta, ao tomar novamente a bebida, a visão da mulher apareceu novamente. Apresentou-se como a Rainha da Floresta, que Irineu compreendeu ser a própria Nossa Senhora da Conceição, a Padroeira da Doutrina Santo Daime, que lhe entregou o Império Juramidam, palavra explicada pelo Padrinho Sebastião como Jura = Deus e Midam = Filho. Foi assim, que em 1930 fundou a doutrina e tornou-se Mestre Irineu."

O Sr. Luis Mendes, contemporâneo do Mestre Irineu, conta que numa das aparições da Rainha da Floresta, ela disse que lhe ensinaria a preparar uma série de garrafadas, para vários tipos de doenças, e o Mestre lhe suplicou :

Mas, Minha Senhora ! Não dá para colocar os poderes de cura das ervas juntos nessa bebida ?

Por essa razão, seus seguidores acreditam que a bebida possa fazer curas espirituais e físicas naqueles que a ingerir.

Alguns anos depois, Raimundo Irineu Serra foi para a cidade de Rio Branco, onde começou a trabalhar com um pequeno círculo de discípulos. A fama de curador do Mestre Irineu espalhou-se pela cidade do Rio Branco, era procurado por pessoas das mais diversas condições sociais e culturais. Foi filiado ao Centro da Comunhão do Pensamento, onde recebeu honrarias, e também filiado à antiga Ordem Mística Rosacruz.

Por fim, Mestre Irineu instalou-se, definitivamente, com sua família e um grupo de seguidores na localidade denominada Alto Santo, onde trabalhou até falecer, ou "fazer sua passagem", como costumam dizer seus seguidores, em 6 de julho de 1971.

Para os seguidores das diversas linhas do Santo Daime, Mestre Irineu ainda realiza curas, pois deixou suas mensagens canalizadas através de um conjunto de hinos (hinário) os quais acredita-se que foram inspirados pela Rainha da Floresta e outros seres divinos. Essas músicas são consideradas "canções de poder" que transmitem com uma linguagem simples e poética cabocla, os ensinamentos bíblicos.

Fonte www.santodaime.org
www.mestreirineu.org

Links para conhecer essa obra
http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br
http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br/igrejas

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

QUANDO GOSTO SE DISCUTE




Museu alemão faz crítica ao consumismo com produtos de mau gosto
Marcelo Crescenti

De Frankfurt para a BBC Brasil



Uma exposição no renomado museu Werkbund em Berlim dedicada exclusivamente a produtos de mau gosto faz crítica ao consumismo exagerado e pergunta o que é bom gosto hoje em dia.

A mostra "Böse Dinge" ("Objetos maus", em tradução livre) traz desde um isqueiro com a face de Osama Bin Laden até um pen drive em forma de um polegar decepado.

O museu de Design Werkbund em Berlim, um dos mais renomados da Alemanha, quer que os visitantes reflitam sobre o consumismo exagerado e também discutam sobre o que caracteriza o bom gosto hoje em dia.

A exposição atraiu a atenção da mídia e dos críticos. Em eventos paralelos, designers debatem sobre a importância do kitsch e sua definição no mundo atual.

Um dos pontos altos será o dia em que os visitantes podem trazer coisas de mau gosto ao museu, que serão destruídas em público.

Com a mostra, o museu dá sequência a uma ideia centenária: há exatamente cem anos, o diretor de um museu no sul da Alemanha expôs pela primeira vez objetos considerados de mau gosto. Mais de 50 objetos dessa mostra original podem ser vistos agora em Berlim.

A mostra de 1909 queria expor erros no design de produtos. Segundo os organizadores da exposição atual em Berlim, isso não é possível no mundo de hoje, com o pluralismo de estilo existente.

No entanto, vários critérios de cem anos atrás sobre o que caracteriza o mau gosto, como por exemplo o exagero de cores, ainda valem hoje em dia.

A exposição com o subtítulo "Enciclopédia do Mau Gosto" fica em cartaz no museu Werkbund de Berlim até 11 de janeiro de 2010.

Vaticano faz cúpula de arte

O Vaticano anunciou que deve realizar ainda este ano uma cúpula com cerca de 500 artistas internacionais.

A ideia é estabelecer um novo diálogo com representantes da arte contemporânea, depois que a cúpula da Igreja Católica teve atritos com artistas que fizeram trabalhos considerados ofensivos.

Entre as obras polêmicas estão uma escultura do artista italiano Maurizio Catallan, que retrata o papa João Paulo 2º caído no chão após ser atingido por um meteorito, e uma pequena estátua do atual papa, Bento 16, de sunga e peruca loura. A obra, chamada de "Miss Kitty", de autoria de Paolo Schmidlin, foi definida como blasfema pela Liga Católica Italiana Antidifamação.

No encontro, membros do Vaticano esperam inspirar artistas modernos a produzir novas obras para as igrejas, hoje povoadas por trabalhos de artistas renascentistas.

Os museus do Vaticano, que exibem obra-primas de grandes nomes como Michelangelo, Raphael e Leonardo Da Vinci, é visitado por cerca de 3 milhões de pessoas todos os anos.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Tom Bombadil


As Aventuras de Tom Bombadil é um livro de J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis.

Tom Bombadil é um personagem da série O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) de J.R.R.Tolkien. Um ser misterioso e poderoso, que habita com Fruta d'Ouro a Floresta Velha, e que conversa com as árvores, as entende, e por elas é ouvido e obedecido. Esse personagem é um dos mistérios de Tolkien, tanto pela sua origem quanto pela própria essência desse misterioso ser. Seria ele Elfo? Ou seria um Anão? Até Tolkien tinha dúvidas. Alguns acreditam que seja Ilúvatar em pessoa. Talvez esse alegre cantor, amante de Fruta d'Ouro, continue como um dos maiores mistérios da obra de Tolkien, embora muitos fãs acreditem que a personagem seja o alterego do próprio autor.

Tom Bombadil tem um papel de coadjuvante em O Senhor dos Anéis, prestando grande ajuda aos hobbits, salvando-os do Salgueiro-homem e hospedando-os junto a Fruta d'Ouro. Tolkien impôs nele um significado mais profundo: ele representaria as florestas inglesas que desapareciam rapidamente à época. O Um Anel não fazia efeito nele, e quem colocava o anel não se tornava invisível aos seus olhos. Ele é conhecido também por ser o Sem-pai, aquele que, como ele próprio se descreve, viu a primeira gota de chuva, aquele que já estava aqui quando os elfos passaram para o oeste, para Aman.

Também já foi chamado de Iarwain Ben-adar, o mais antigo e sem pai. É chamado pelos anões de Forn e pelos homens do Norte de Orald. Além de inúmeros outros nomes.

Obras de Tolkien

Obras de Tolkien
1937 O Hobbit
O Hobbit Bilbo Baggins junta-se a um grupo de Anões e ao Feiticeiro Gandalf numa busca com vista a recuperar do dragão Smaug um antigo Reino Anão.
1954 A Sociedade do Anel, parte 1 de O Senhor dos Anéis
O sobrinho e herdeiro de Bilbo, Frodo Baggins, parte numa jornada para livrar a Terra Média do Um Anel, juntamente com a Comitiva do Anel.
1954 As Duas Torres, parte 2 de O Senhor dos Anéis.
A Irmandade separa-se: enquanto Frodo e o seu criado Sam continuam a sua jornada, Aragorn, Gimli e Legolas lutam para resgatar os seus amigos e salvar o Reino de Rohan.
1955 O Retorno do Rei parte 3 de O Senhor dos Anéis
Frodo e Sam chegam a Mordor, enquanto Aragorn chega a Gondor e reclama a sua herança.
1962 As Aventuras de Tom Bombadil e Outros Versos do Livro Vermelho.
Um sortido de poemas, vagamente relacionado com O Senhor dos Anéis.
1967 The Road Goes Ever On
Um ciclo de canções com o compositor Donald Swann (há muito não editado, mas re-editado em 2002).
Tolkien faleceu em 1973. Todos os seus trabalhos posteriores foram editados por Christopher Tolkien. Apenas O Silmarillion é retratado como um trabalho finalizado — os outros são colecções de notas e versões de rascunhos.

1977 O Silmarillion
A história dos Dias Antigos, antes de O Senhor dos Anéis, incluindo a Queda de Númenor.
1980 Contos Inacabados de Númenor e da Terra Média.
Histórias e ensaios deixados de fora de O Silmarillion e de O Senhor dos Anéis,devido a nunca terem sido terminados.
A série The History of Middle Earth:

1983 The Book of Lost Tales 1
1984 The Book of Lost Tales 2
As versões originais das lendas, introduzindo muitas idéias que, mais tarde, foram severamente revistas e reescritas.
1985 The Lays of Beleriand
Dois longos poemas (o poema de Leithian sobre Beren e Lúthien, e a saga de Túrin)
1986 The Shaping of Terra Média
Os primeiros passos em direcção ao posterior Silmarillion
1987 The Lost Road and Other Writings
A primeira aparição de Númenor e a sua queda
1988 The Return of the Shadow (The History of the Lord of the Rings v.1)
1989 The Treason of Isengard (The History of the Lord of the Rings v.2)
1990 The War of the Ring (The History of the Lord of the Rings v.3)
1992 Sauron Defeated (The History of the Lord of the Rings v.4)
Desenvolvimento de O Senhor dos Anéis, desde o 'O Hobbit 2' ao que se tornaria mais uma sequela de 'O Silmarillion'. Sauron Defeated também inclui mais desenvolvimentos da lenda de Númenor.
1993 Morgoth's Ring (The Later Silmarillion, part one)
1994 The War of the Jewels (The Later Silmarillion, part two)
A reescrita de O Silmarillion depois de O Senhor dos Anéis ser publicado. Inclui sinais de uma imensa revolução, pois todo o mito cosmológico foi questionado.
1996 The Peoples of Middle Earth
Vários dos últimos escritos,que fornecem informação detalhada sobre vários povos, bem como ensaios linguísticos.
2007 Os filhos de Húrin
Livro inédito a ser lançado no dia 17 de Abril de 2007, sobre uma história em particular contada no Silmarillion

Terra Média


Terra Média é o nome para a terra antiga e fictícia de J. R. R. Tolkien, onde a maioria dos contos do seu imaginário ocorrem. Terra-média é a tradução literal do termo anglo-saxão middangeard, referindo-se a este mundo, o reino dos humanos. Tolkien traduziu "Terra-média" como Endor (algumas vezes Endóre) e Ennor nas línguas élficas Quenya e Sindarin. Apesar de o cenário da Terra Média ser geralmente considerado outro mundo, é na realidade um período imaginário do passado da nossa própria Terra. Tolkien insistiu que a Terra Média é a nossa Terra em várias das suas cartas, sendo que na carta 211 ele estima que a Terceira Era teria terminado 600 mil anos antes do nosso próprio tempo. A ação nos livros é bastante restrita ao noroeste do continente, correspondendo à atual Europa, e pouco é conhecido sobre o leste e sul da Terra Média. A história da Terra Média está dividida em várias Eras: O Hobbit e O Senhor dos Anéis lidam exclusivamente com eventos relacionados com o fim da Terceira Era, enquanto que O Silmarillion trata principalmente da Primeira Era. O seu mundo era originalmente plano mas foi tornado redondo perto do fim da Segunda Era por Eru Ilúvatar, o Criador. Muito do nosso conhecimento da Terra Média é baseado em escritos que Tolkien não acabou para publicação durante a sua vida. Nestes casos, este artigo é baseado na versão do imaginário que é considerado canônico pela maioria de fãs de Tolkien, tal como discutido no canôn da Terra Média.

A história da Terra Média está dividia em três períodos de tempo, conhecidos como os Anos das Lâmpadas, os Anos das Árvores e os Anos do Sol. Os Anos do Sol são posteriormente subdivididos em Eras. A maior parte das histórias da Terra Média ocorre nas primeiras três Eras do Sol. Os Anos das Lâmpadas começaram pouco após a criação de Arda pelos Valar. Os Valar criaram duas lâmpadas para iluminar o mundo, e o Vala Aulë construiu duas grandes torres, uma no norte longínquo, e outra no sul mais profundo. Os Valar viviam no meio, na ilha de Almaren. A destruição das duas lâmpadas por Melkor marcou o final dos Anos das Lâmpadas. Então, Yavanna criou as Duas Árvores, chamadas Telperion e Laurelin na terra de Aman. As Árvores iluminavam Aman, deixando a Terra Média no crepúsculo. Os Elfos acordaram perto do Lago Cuiviénen, a este da Terra Média, e foram rapidamente abordados pelos Valar. Muitos dos Elfos foram persuadidos a continuar a Grande Viagem em direcção ao Ocidente para Aman, mas nem todos eles terminaram a viagem (ver a Divisão dos Elfos). Os Valar tinham capturado Melkor, mas ele parecia arrependido e foi libertado. Semeou grande discórdia entre os Elfos, e provocou rivalidades entre os príncipes Elfos Fëanor e Fingolfin. Depois, assassinou o pai de ambos, o rei Finwë, e roubou os Silmarils, três gemas forjadas por Fëanor que continham a luz das Duas Árvores, do seu cofre, e destruiu ele próprio as Árvores. Fëanor e os da sua casa saíram para perseguir Melkor em Beleriand, amaldiçoando-o com o nome de 'Morgoth' (O Inimigo Negro). Seguiu-se um exército maior, liderado por Fingolfin. Alcançaram a cidade portuária dos Teleri, Alqualondë, mas os Teleri recusaram-se a dar-lhes navios para alcançar a Terra Média. Seguiu-se a primeira Matança entre famílias. O exército de Fëanor partiu nos navios roubados, deixando Fingolfin para trás, para se dirigir à Terra Média através do implacável Helcaraxë (ou gelo tormentoso) no norte longínquo. Subsequentemente, Fëanor foi assassinado, mas a maior parte dos seus filhos sobreviveram e fundaram reinos, tal como Fingolfin e seus filhos. A Primeira Era dos Anos do Sol começou quando os Valar fizeram o Sol e a Lua a partir dos últimos fruto e flor das Árvores moribundas. Depois de várias grandes batalhas, a Longa Paz durou centenas de anos, durante os quais os Homens chegaram às Montanhas Azuis. Mas um por um, os reinados Élficos tombaram, até mesmo a cidade escondida de Gondolin. No final da era, tudo o que restava dos Elfos e Homens livres era uma povoação na boca do Rio Sirion. Entre eles estava Eärendil,cuja esposa Elwing possuía um Silmaril que os seus avós Beren e Lúthien tinham recuperado da coroa de Morgoth. Mas os Fëanorianos tentaram reivindicar a posse do Silmaril à força, levando a outra matança entre famílias. Eärendil e Elwing levaram o Silmaril através do Grande Mar, e imploraram aos Valar perdão e ajuda. Eles responderam. Melkor foi exilado para o vácuo e a maior parte das suas obras destruídas. Isto foi conseguido com grande custo, porque a própria Beleriand foi destruída e começou a afundar-se sob o mar. Assim começou a Segunda Era na Terra Média. Aos Homens que se tinham mantido fiéis foi-lhes concedida a ilha de Númenor como casa, a oeste, enquanto que aos Elfos foi-lhe permitido o regresso ao Ocidente. Os Numenoreanos tornara-se grandes marinheiros, mas também cada vez mais invejosos dos Elfos devido à sua imortalidade. Entretanto, na Terra Média, tornou-se aparente que Sauron, o principal servo de Morgoth, estava activo de novo. Trabalhou com os ferreiros Élficos em Eregion no ofício dos anéis, e forjou o Um Anel para os dominar a todos. Os Elfos ficaram cientes da sua existência, e deixaram de usar os seus. O último rei Numenoreano, Ar-Pharazôn, pela força do seu exército, humilhou Sauron e trouxe-o para Númenor como refém. Mas com a ajuda do Um Anel, Sauron enganou Ar-Pharazôn e convenceu o rei a invadir Aman, prometendo imortalidade a todos os que pisassem as Terras Imortais. Amandil, chefe dos que se mantiveram fiéis aos Valar, tentou rumar a ocidente para procurar a sua ajuda. O seu filho, Elendil, e os seus netos, Isildur e Anárion, prepararam-se para fugir para este, para a Terra Média. Quando as forças do Rei chegaram a Aman, os Valar pediram a intervenação de Ilúvatar. O mundo estava mudado, e a Estrada Recta da Terra Média para Aman já não existia, intransitável para todos menos para os Elfos. Númenor foi completamente destruída, e com ela o corpo legítimo de Sauron, mas o seu espírito resistiu e voltou para a Terra Média. Elendil e seus filhos fugiram para a Terra Média a fundaram os reinos de Gondor e Arnor. Cedo, Sauron ergueu-se de novo, mas os Elfos aliaram-se aos Homens para formar a Última Aliança e derrotá-lo. O seu Um Anel foi-lhe tirado por Isildur, mas não destruído. A Terceira Era assistiu ao aumento do poder dos reinos de Arnor e Gondor. Na época de O Senhor dos Anéis, Sauron tinha recuperado muita da sua força anterior, e procurava o Um Anel. Ele descobriu que estava na posse de um Hobbit e mandou os nove Espectros do Anel para o recuperar. O portador do anel, Frodo Baggins, viajou para Rivendell, onde se decidiu que o Anel tinha de ser destruído da única forma possível: atirando-o para o fogo da Montanha da Condenação. Frodo partiu para a jornada com oito companheiros—a Irmandade do Anel. No último instante falhou, mas com a intervenção da criatura Gollum—que tinha sido salvo pela piedade de Frodo e de Bilbo Baggins—o Anel foi no entanto destruído. Frodo e o seu companheiro Sam Gamgee foram aclamados como heróis. Sauron foi destruído para sempre e o seu espírito dissipou-se. O fim da Terceira Era marcou o fim do tempo dos Filhos Primogênitos de Ilúvatar e o começo do domínio dos Homens. Quando a Quarta Era começou, a maioria dos Elfos que viveram na Terra Média mudaram-se para Valinor, para nunca mais voltar; as criaturas do inimigo foram destruídas, e a paz foi restaurada entre Gondor e as terras do Sul e Oeste. Eventualmente, os contos da Terra Média tornaram-se lenda, e a verdade sobre eles foi esquecida.

Da História das Duas Árvores


No lendário O Silmarillion de Tolkien, as Duas Árvores de Valinor eram: Telperion prateada e Laurelin dourada. Elas davam luz à Terra dos Poderes do Mundo, os Valar, em tempos antigos. Originaram posteriormente a Lua e o Sol, e sua existência está ligada a vários aspectos internos ao Silmarillion. O seu período de existência é chamado de Anos das Árvores e é muito longo, seguindo os Anos das Lâmpadas e precedendo os Anos do Sol

As Duas Árvores existiram numa época em que a única fonte de luz eram as estrelas (que aliás foram criadas por Varda em benefício dos elfos a partir do orvalho das Árvores). Quando três elfos foram levados para ver Valinor por si mesmos, de modo a convencer os elfos a irem às Terras Imortais, parece que foram as Árvores que mais os “comoveram”.
Dizem que Thingol em particular estimulou a Grande Viagem pelo seu desejo de ver as Árvores novamente (até que se satisfaz com a luz do semblante de Melian). Posteriormente, os elfos foram divididos em Calaquendi, elfos-da-luz, aqueles que viram a luz das Árvores, e Moriquendi, elfos-da-escuridão, aqueles que não viram.
Além disso, as Silmarilli, em torno da qual gira toda a história da primeira Era e do Silmarillion, são as gemas que guardam os últimos remanescentes da luz das Duas Árvores Sagradas de Valinor.
Na Segunda e Terceira Eras, as Árvores Brancas de Númenor e as de Gondor, que descendiam de Telperion, têm significado simbólico muito importante. Elas representam os reinos em questão, e também remontam a antiga aliança entre Dúnedain e Elfos.

Valinor


Valinor, no universo fictício das histórias do escritor J.R.R. Tolkien, é a terra dos Valar, em Aman, além das montanhas do Pelóri, e que compreende especialmente a Cidade dos Valar, Valmar, a Cidade dos Elfos, Tirion, o Porto dos Cisnes, Alqualondë, o Monte Ezellohar e as moradas dos Valar
Durante a formação do mundo, os Valar criaram os primeiros continentes, e destes que foram criados escolherem a Terra-média para habitar. Lá as primeiras luzes do mundo vieram a existir, emanadas de duas colossais lâmpadas chamadas Illuin e Ormal, uma ao Norte e outra ao Sul. Também lá houve a primeira das guerras, quando Melkor, o Inimigo Negro do Mundo, destruiu as Lâmpadas e arruinou as moradas dos Valar na Terra-média.

Temendo que uma guerra prolongada contra Melkor causasse ainda mais destruição, os Valar partiram de suas mansões em caos para o continente mais a oeste de Arda, chamado Aman, e lá fizeram um novo lar.Em Aman os Valar criaram o Reino de Valinor, que significa Terra dos Valar. Este reino foi criado após a destruição de Almaren, sua antiga morada na Terra-média. Suas terras são as mais belas do mundo, e lá vivem os Valar e Maiar em glória, sendo que foi a presença destes poderosos imortais que tornou essa terra tão bela. Para proteger sua nova terra de Morgoth, os Valar ergueram as Pelóri, montanhas gigantescas que cercavam Valinor de norte a sul impedindo a entrada de qualquer estranho. Apenas uma brecha foi deixada nas Pelóri, bem no centro de Aman: Calacirya, a Fenda da Luz, da qual chegava a luz das estrelas a Tirion, a cidade dos Elfos de lá.

Em Valinor, os Valar construíram a sua cidade, Valmar ou Valimar, "de muitos sinos". Apesar de muitos confundirem Valinor e Valimar, é importante frisar que são duas coisas distintas, embora no poema Namárië Valimar abranja toda a Valinor, mas é a única exceção.

Duas outras cidades de Valinor são Alqualondë e Tirion, respectivas casa dos elfos Telerin e os Noldorin. Também há uma ilha, Tol Eressëa, situada na costa leste de Valinor, e para lá foram os portadores do Um Anel no fim da Terceira Era

Lugares Magicos Rivendell



Rivendell é um dos últimos redutos élficos na Terra Média localizado em um vale, por onde corre o rio Bruinen, esse é um local de paz e beleza, onde muitos conhecimentos e histórias dos elfos e dos homens foram preservados. Ali vive Elrond Peredhil, o senhor de Imladris (outro nome de Rivendel que também é conhecida pelo nome de "Karningul" em Westron).

Elrond é um senhor nobre, de belas feições, forte como um guerreiro, sábio como um mago, venerável como um rei dos anões, generoso como o verão. É irmão de Elros, filho de Eärendil e Elwing, respectivamente um homem mortal e uma elfa sendo portanto um meio-elfo, e por isso foi-lhe dada, assim como a seu irmão, a opção de escolha entre a vida élfica ou a mortal. Elrond optou por tornar-se elfo, Elros optou pela mortalidade dos homens.

Elrond fundou Rivendel no ano de 1697 da segunda era, após Sauron ter devastado Eregion, com o intuito de criar uma fortaleza que pudesse resistir às forças de Sauron. Foi em Rivendell que, no final da segunda era, reuniram-se os exércitos da Última Aliança, comandados por Elendil e Gil-Galad, de onde partiram para Mordor, numa batalha que culminaria na derrota de Sauron, morte de Gil-Galad, Elendil e seu filho Anárion.

Isildur, irmão de Anárion e naturalmente filho de Elendil, tomou o Anel de Sauron e foi morto anos depois em uma emboscada de orcs. Porém sua linhagem foi preservada em Rivendel, onde sua esposa e seu filho permaneceram salvos, junto com os tesouros da Casa de Isildur: o cetro de Annúminas, a Elendilmir, o Anel de Barahir e os fragmentos de Narsil.

Por volta de 1300 Kamul,o senhor dos Nazgûl estabeleceu em Eriador o domínio de Angmar, que batalhou contra os homens de Arnor e as forças de Rivendell, sendo derrotado muito mais tarde.

Graças à acção do anel de Elrond, Vilya, Rivendell tinha características especiais, tais como um retardo na passagem do tempo e uma sensação de bem-estar e vigor renovado sentida por seus habitantes. Os efeitos do anel élfico ainda podiam ser maiores, envolvendo também a cura, como no caso da cura de Frodo ou nas palavras do próprio Bilbo: "Um pouco de sono traz uma grande cura na casa de Elrond, e cura o mais que puder.." (O Hobbit, A Última Etapa).

No ano de 2941 Gandalf, Bilbo e os 13 anões que o acompanhavam Thorin Escudo de Carvalho a Montanha Solitária chegaram a Rivendell. Não puderam permanecer muito tempo no reino élfico, mas puderam desfrutar de momentos de paz e tranqüilidade que já não existiam em outro lugar da Terra Média. E, apesar do pouco tempo, a visita foi suficiente para despertar em Bilbo um grande amor por Rivendell, aonde viria a morar muitos anos mais tarde.

Surgida de remanescentes de Eregion e Lindon, Rivendell, que contava com muitos noldor entre seus habitantes, tornou-se um centro de tradição eldarin na Terceira Era.

Lothlórien


No mundo de J.R.R.Tolkien, Lothlórien é o nome de um reino, uma floresta, na Terra-média, localizada entre os Rios Anduin e o Celebrant. Governado pela Rainha Galadriel e por seu marido Celeborn, sua principal "cidade" é Caras Galadhon. No reino de Lothlórien crescem as flores Elanor dourada e o Niphredil, branco, além da árvore Mallorn, com seus troncos retos e folhas perenes.

O nome Lothlórien é uma abreviação do nome Laurelindórenan. Além de Lothlórien, no entanto, o reino pode ainda ser chamado apenas de Lórien, já que Lothlórien significa Lórien da Flor. No entanto, Lórien era na verdade o reino do Vala Irmo, que mora em Aman, as Terras Imortais. Lá seus jardins, chamados de Jardins de Lórien são considerados os mais belos locais do mundo, e Galadriel inspirou-se nesses jardins para criar seu próprio reino.

O Retorno do Rei


O Retorno do Rei (O Regresso do Rei)
Gandalf e Pippin entram na cidade de Minas Tirith, onde se encontram com Denethor, regente do reino de Gondor. Gandalf o avisa da guerra próxima, e o regente pede a ajuda de Rohan, mas revela seu rancor por Aragorn, que, sendo descendente direto do último rei, é o herdeiro legítimo do trono de Gondor. Merry, entretanto, permanece com os rohirrim, para servir ao rei Théoden, que reune todos os guerreiros aptos de seu reino e parte para a guerra em Minas Tirith. Junto com ele vão Aragorn, Legolas e Gimli.

Enquanto isso, Sam penetra na torre de Cirith Ungol, e resgata Frodo, que era mantido prisioneiro. Com muita sorte, ambos escapam dos muitos orcs, e adentram Mordor, uma imensa terra devastada, coberta de pó, cinza e fogo, cujo próprio ar é carregado de fumaça venenosa.

Após receberem uma mensagem de Elrond, Aragorn, Legolas e Gimli deixam o exército de Rohan e viajam então para as Sendas dos Mortos. Lá Aragorn convoca um exército de almas penadas/ mortos-vivos (o livro não deixa muito claro) a cumprirem um antigo juramento de lealdade para com Isildur, o primeiro rei de Gondor e seu ancestral direto. Os mortos haviam jurado lutar ao lado de Gondor mas fugiram para as montanhas quando foram chamados à guerra. Isildur então os amaldiçoou a não terem paz, nem na vida nem na morte, até que sua promessa fosse cumprida.

Quando a guerra se abate sobre Gondor, o exército dos mortos, liderado por Aragorn, liberta um porto no grande rio Anduin, dominado pelos Haradrim (habitantes do sul da Terra-Média), o que permite o embarque de tropas aliadas que vão em auxílio de Minas Tirith, sitiada pelas Tropas de Sauron. Terminada a batalha dos Campos do Pelennor,que ainda não fora a batalha definitiva, os exércitos de Gondor e Rohan, marcham rumo ao Portão Negro de Mordor. O objetivo da arriscada manobra é atrair os exércitos remanescentes do Inimigo e esvaziar a Terra Negra, possibilitando a passagem de Frodo e Sam até a Montanha da Perdição, onde o Anel do Poder poderia ser destruído.

Tudo ocorre como previsto: os exércitos de Mordor caem na armadilha. Frodo e Sam conseguem passar, todavia antes de entrarem na Montanha da Perdição, encontram Gollum em seu caminho. Os hobbits se separam, Frodo adentra as Fendas da Perdição, uma câmara no vulcão que dá acesso à lava chamejante. Quando já está à beira do precipício, surpreendentemente, Frodo é dominado pelo Anel do Poder e o reivindica para si: "o anel é meu, não vou destruí-lo!". Nisso, Gollum intervém, ele e Frodo lutam ferozmente, até que Gollum arranca o anel das mãos de Frodo. Gollum escorrega e cai acidentalmente (ou não) na lava ardente, levando consigo o Um Anel, que é destruído, assim como Sauron, cujo espírito estava vinculado ao anel, e seus servos orcs, que dependiam de sua força e comando.

Aragorn então assume o trono de Gondor com o nome élfico Elessar, sendo coroado Rei por Gandalf, e se casa com a meia-elfa Arwen. Tem início assim a Quarta Era, a era do Domínio dos Homens. Os elfos remanescentes da Terra-Média decidem partir para Aman, morada dos deuses Valar.

Os quatro Hobbits então retornam para o Condado, tendo que enfrentar um último inimigo: Saruman que se apossou do Condado. Mas o mago acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits.

O livro termina com a partida para as Terras Imortais (Aman) de Gandalf, Galadriel, Elrond assim como dos hobbits Frodo e seu tio Bilbo, que, embora mortais, conquistam o direito de viver o resto de seus dias junto aos Elfos e aos Valar, como reconhecimento de sua lealdade e sacrifício durante a Guerra contra Sauron e por terem sido portadores do Um Anel

As Duas Torres


As Duas Torres
Aragorn, Legolas e Gimli seguem os rastros dos hobbits capturados (Merry e Pippin) e o caminho os conduz até a Floresta de Fangorn. Nela encontram o Mago Branco que inicialmente pensam ser Saruman, o traidor. No entanto, o velho enigmático revela-se Gandalf, que morreu enfrentando o Balrog e retornou da morte para cumprir sua missão na Terra-Média. Os quatro seguem então para Rohan, Terra dos Cavalos. Sua capital Edoras fica no alto de uma colina, onde os rohirrim ergueram Meduseld, O Palácio Dourado. Nele vive o rei Théoden , cuja mente fora envenenada por Saruman através de um agente infiltrado, o conselheiro Gríma Língua-de-cobra. Gandalf expulsa Grima, cura o rei de seus males, e o aconselha a enfrentar a ameaça de Saruman e partir rumo a Isengard, fortaleza de Saruman, com todos os guerreiros disponíveis.

Enquanto isso, os hobbits Merry e Pippin conseguem escapar dos uruk-hais, e fogem para o interior da Floresta de Fangorn. Lá encontram Barbárvore, um Ent, um gigante em forma de árvore, e cujas origens remontam a tempos muitíssimo mais antigos que a Terceira Era, na qual se passa essa história.

Barbárvore leva Merry e Pippin a sua casa, onde descansam enquanto os Ents são convocados para uma reunião (o "Entebate") no qual se discute, na lentíssima língua dos ents, o que fazer com o Inimigo Saruman. Os Ents decidem ir à guerra e partem rumo a Isengard. Os Ents invadem a fortaleza de Saruman, massacram os odiados orcs, que haviam derrubado muitas árvores de Fangorn, e apagam as fornalhas de Isengard desviando o curso do Rio Isen. Todo o círculo de Orthanc é inundado, ficando Saruman isolado pelas águas em sua Torre de pedra.


Um Anel.De volta a Rohan, o rei Theoden envia velhos, mulheres e crianças para a segurança do Templo da Colina, um refúgio nas montanhas, enquanto os cavaleiros de Rohan partem em direção a Isengard. Entretanto, são obrigados a fazer um desvio que os leva até o Abismo do Helmo, um estreito desfiladeiro onde os rohirrim construíram uma fortaleza de pedra (o Forte da Trompa"). Nela, as tropas de Rohan buscam refúgio mas acabam sitiadas pelos Uruk-hai de Saruman. Após horas de batalha sangrenta, os orcs são derrotados com a ajuda de outras tropas de Rohirrim, trazidas por Gandalf. Os Orcs remanescentes fogem mas são massacrados pelos Huorns, Ents mais arvorescos, que buscam vingança pela destruição da Floresta de Fangorn.

Finda a Batalha do Abismo de Helm, o rei Theoden, Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli, cavalgam até Isengard. Ao chegarem lá, encontram Merry e Pippin sãos e salvos, e surpreendem-se com os hobbits se fartando com as provisões de comida, vinho e fumo da fortaleza do Inimigo. Numa última e desesperada tentativa, Saruman procura seduzir o grupo com sua voz persuasiva, quase hipnótica, mas Gandalf anula o feitiço e ainda o expulsa da ordem dos Istari, quebrando seu bastão. Nesse momento, Gríma língua-de-cobra atira da Torre de Orthanc um Palantír, pedra vidente que é capaz de comunicar-se com outras semelhantes. Gandalf recolhe-a para posterior averiguação.

À noite no acampamento, Pippin, em sua incontrolável curiosidade, agarra o Palantír e olha para o seu interior, e numa visão, vê o próprio Sauron, mas por sorte não revela nada dos planos dos povos livres, e ainda vê uma parte dos planos do Senhor dos Anéis: seu primeiro ataque será contra a capital do Reino de Gondor, a cidade de Minas Tirith.

Gandalf parte então com Pippin para Minas Tirith a fim de alertar Gondor da guerra iminente, encerrando assim a primeira parte de As Duas Torres.

A segunda parte do livro, que fala sobre Frodo e Sam, inicia-se com a captura de Gollum. Em troca de sua liberdade, ele promete levar os dois até Mordor, onde fica a Montanha da Perdição. Assim é feito.

Mas Gollum não é totalmente fiel, nem totalmente sincero. Apenas Sam é capaz de perceber suas verdadeiras intenções. Gollum é uma criatura velha e "pegajosa" que já foi um hobbit, mas que foi possuído pelo poder do Um Anel, e jamais conseguiu libertar-se dessa atração: um lado de sua personalidade dividida quer levar os hobbits até Mordor em segurança, mas a outra pretende matá-los e apossar-se do Anel que lhe foi roubado.

Atravessando vários lugares, os hobbits são guiados até o Portão Negro de Mordor, mas este está fechado, e os hobbits, conduzidos por Gollum, seguem outro caminho.

Ao pararem para descansar e comer, Frodo e Sam testemunham uma batalha entre Homens de Gondor e os Haradrim, aliados de Sauron. Gollum desaparece e os hobbits são capturados por uma patrulha chefiada por Faramir, irmão de Boromir. Frodo e Sam são levados até um esconderijo situado atrás de uma cachoeira onde Sam inadvertidamente revela o objetivo da missão (a destruição do anel do poder).

Frodo repreende Sam e teme que Faramir seja como seu falecido irmão e queira tomar o anel para si. Entretanto, para sua surpresa, Faramir revela grande força de caráter e nobreza de coração, e os liberta para que possam cumprir sua tarefa.

Os hobbits reiniciam sua jornada para Mordor, com Gollum como seu guia, e decidem atravessar as montanhas através de Cirith Ungol, local de má fama, considerado maldito e perigoso. Este caminho os leva até uma escada talhada em um paredão de rocha, que termina num túnel. O plano de Gollum, que se rendeu ao mal, é guiá-los através desse túnel e lá dentro entregá-los a Laracna, uma aranha gigantesca, descendente da terrível Ungoliant. O esquema de Gollum funciona em parte: Frodo é picado por Laracna, mas Sam luta desesperadamente contra o terrível aracnídeo e acaba derrotando-o com um golpe de espada num ponto fraco de sua couraça.

Convicto da morte de Frodo, Sam decide assumir o fardo do anel e completar a missão de seu mestre. Nesse ínterim, uma patrulha de orcs se aproxima, e Sam volta para evitar que o cadáver de Frodo vire carniça de orcs. Sam ouve a conversa dos servos de Sauron e tem um choque ao saber que Frodo na verdade não estava morto, apenas inconsciente.As Duas Torres termina com os orcs levando o adormecido Frodo para a Torre de Cirith Ungol e com o Hobbit Samwise Gamgee em desespero, que tem de escolher entre continuar a missão do Anel ou tentar salvar Frodo das garras dos orcs.

Lord of The Ring


A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs. Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.

A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranqüilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e lingüístico

A Sociedade do Anel (A Irmandade do Anel)

Placa da Hospedaria Pônei Saltitante, em Bri.Frodo Bolseiro é um hobbit do Condado, que recebe de seu tio Bilbo um anel de rara beleza. Esse anel tem uma longa história: foi roubado de uma criatura chamada Gollum (como relatado no livro O Hobbit), e desde então ele tem sido guardado por Bilbo.

o Mago Gandalf, um velho amigo de Bilbo, percebe o poder que aquele anel possui, não sendo um anel comum, mas sim o Um Anel, artefato mágico forjado por Sauron, o Senhor do Escuro, e que fora perdido numa batalha muito tempo antes. Se recuperado, o Um Anel permitiria a Sauron o domínio definitivo sobre toda a Terra-média. O Um Anel, ou Anel do Poder, dera longevidade fora do comum a seu antigo dono, Bilbo, e possuia consciência, uma vontade própria que o conduzia sempre na direção do seu criador e senhor. Gandalf aconselha Frodo a deixar o Condado pois servos de Sauron conhecidos como Nazgûl estão à procura do Um Anel. Gandalf parte em busca de ajuda mas não manda notícias durante vários meses. Frodo decide então deixar o Condado furtivamente, levando consigo seu fiel amigo e jardineiro, Samwise Gamgee, mais conhecido como Sam. Os dois companheiros viajam a pé rumo a Bri, uma vila habitada por Homens, perto da fronteira do Condado.

No caminho, juntam-se a eles dois outros hobbits, Merry e Pippin. Os hobbits resolvem pegar um atalho que passa através da Floresta Velha, lar de árvores que se comunicam entre si. Dentro da Floresta, os hobbits são salvos de uma árvore violenta por um estranho ser que adora cantar: o enigmático Tom Bombadil, um dos maiores mistérios de Tolkien.

Passando por outros perigos, os hobbits chegam a Bri, e lá aceitam a ajuda de um Guardião chamado Passolargo, amigo de Gandalf, que os guia até Valfenda, um reino ainda habitado por elfos, seres imortais, detentores de grande poder, beleza e sabedoria. Mas o caminho ainda é perigoso: o grupo é emboscado no Topo do Vento e Frodo acaba apunhalado por um Nazgûl, Espectro do Anel. Passolargo consegue repelir a ofensiva do Inimigo e foge com Frodo, que está gravemente ferido, e os outros hobbits. Quando estão sendo alcançados novamente pelos Espectros do Anel, o elfo Glorfindel os encontra e os conduz em segurança até Valfenda. Os Nazgûl tentam detê-los mas são varridos pela inundação súbita do rio Baraduin.

Já curado, Frodo descobre as maravilhas de Valfenda e lá é realizado um conselho liderado por Elrond, o meio-elfo mestre de Valfenda e pai de Arwen, a amada de Passolargo, cujo verdadeiro nome é Aragorn, que se revela descendente de Isildur e herdeiro do Trono de Gondor.

No Conselho de Elrond são expostos os problemas relacionados ao Um Anel. Boromir, filho do regente de Gondor, sugere usar o Anel do Poder contra Sauron. Elrond e Gandalf rejeitam a idéia imediatamente e explicam os vários motivos pelos quais não podem usá-lo contra o "Senhor dos Anéis": Sauron é o único e verdadeiro mestre do Anel, pois o forjou, sendo portanto totalmente maligno, além disso, seu poder é grande demais para ser controlado por mortais comuns e mesmo os poderosos entre os povos livres da Terra-Média, como os imortais elfos (Elrond) e os magos (Gandalf), temem inclusive tocá-lo. O poder quase absoluto do anel corrompe o caráter e deforma a personalidade daquele que se atreve a empunhá-lo, ainda que movido por boas intenções. Quem quer que tente derrotar Sauron utilizando magia, acabará se tornando o próximo Senhor do Escuro.

Dada a impossibilidade de utilizar o Um Anel como arma de guerra, é imposta a tarefa de levá-lo até a Montanha da Perdição, um vulcão localizado no centro de Mordor, a Terra Negra do Inimigo, onde o anel fora forjado e também o único lugar onde poderia ser destruído.

Para essa missão, de sucesso improvável, é formada a Sociedade do Anel, composta por nove companheiros:quatro hobbits (Frodo,Sam,Merry e Pippin), dois humanos (Aragorn e Boromir), um elfo (Legolas), um anão (Gimli) e um mago (Gandalf). Frodo seria o Portador do Anel, aquele que deveria lançar o Anel nos fogos de Orodruin.

A Sociedade do Anel parte em direção ao sul. Cientes que essa rota está sendo vigiada pelo Inimigo, o grupo faz um desvio para Leste através das Montanhas Nebulosas, mas são obrigados a voltar por causa da neve e do frio. Um caminho alternativo os leva até a temida Moria, reino subterrâneo dos anões, onde Gandalf é morto lutando com um Balrog, um demônio do mundo antigo. Os outros companheiros escapam e chegam em segurança a Lothlórien, reino da rainha élfica Galadriel, temida por seu poder mas dotada de rara beleza e sabedoria. Nesse reino encantado, onde o tempo parece não passar, os viajantes recebem auxílio e conselhos. Após algumas semanas de descanso, a Sociedade do Anel, agora liderada por Aragorn, parte de Lothlorien em direção ao sul, navegando o grande rio Anduin em canoas construídas pelos elfos da Floresta Dourada. Quando param para descansar próximo às cataratas de Rauros, Boromir tem uma discussão com Frodo, e tenta roubar-lhe o Anel do Poder. Frodo foge e decide ir sozinho para Mordor. Quando os outros membros da Sociedade do Anel vão em busca de Frodo, são atacados por Uruk-hai (sub-espécie de Orc, mais alta e forte) enviados por Saruman, um mago renegado que se aliou a Sauron, mas que também ambiciona o Anel do Poder.

Na luta que se segue, a Sociedade é rompida:Merry e Pippin são capturados pelos uruk-hai, Boromir morre ao defendê-los, Aragorn, Legolas e Gimli decidem resgatar os hobbits aprisionados, Frodo e Sam partem sozinhos para a Montanha da Perdição

JRR Tolkien


A obra literária do professor e filólogo J.R.R. Tolkien não teve paralelos em todo século XX. Estudioso apaixonado pela língua e literatura da Inglaterra medieval, Tolkien sentia que faltava à sua terra uma mitologia digna desse nome. Unindo o desejo de dar uma mitologia à Inglaterra com o prazer que sentia em criar línguas (algo que estava estreitamente ligado a seu processo criativo), Tolkien deu início a um grandioso ciclo de lendas, ambientado num passado mítico.


O resultado desse projeto são os livros "O Silmarillion", "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis", tendo o último ultrapassado a marca de 150 milhões de exemplares vendidos no mundo todo. Atualizando os romances e poemas épicos medievais, Tolkien criou um cenário majestoso e detalhado onde humanos e outros povos (elfos, anões e hobbits) enfrentam Morgoth e seu servo Sauron, "anjos" caídos que desejam escravizar toda a Terra-média


Sua extraordinária capacidade e paixão como filólogo valeram-lhe o elogio do colega C.S. Lewis: "Ele esteve dentro da língua". Em pesquisa realizada pela livraria virtual Amazon.com em 1999, "O Senhor dos Anéis" foi eleito o livro do milênio.
SAIBA MAIS SOBRE J.R.R. TOLKIEN

- Biografia

SUAS OBRAS

Sobre a Terra-média:
- O Hobbit
- O Senhor dos Anéis
- O Silmarillion
- Contos Inacabados

Outros temas:
- Roverandom
- Mestre Gil de Ham
Veja as obras não publicadas no Brasil

Fontehttp://www.conselhobranco.com.br/tolkien/tolkien.htm

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tomar as decisões certas


"Uma pessoa que anda pelas montanhas e encontra uma rocha enorme bloqueando o caminho, perde tempo e energia tentando tirar o obstáculo. Se não consegue remover a rocha, desanima-se e reclama do seu azar. Para um piloto sobrevoando o local num avião, aquela rocha não representa nenhuma dificuldade. Ela ainda existe, mas porque ele vê a situação de uma perspectiva diferente, e o seu modo de transporte é outro, prossegue sem o mínimo sentimento de que algo grave aconteceu.
Qualquer situação, por mas difícil que pareça, pode ser encarada sob uma perspectiva diferente. O estado meditativo é o avião de onde posso ver os passos que dei para chegar num determinado local, e enxergar também o que está me esperando à frente. A visão do passado, presente e futuro de cada circunstância ajuda a manter-me despreocupado, sereno e principalmente a tomar as decisões certas ".

O'Donnell, Ken

Propriedades magica das plantas


Propriedades Mágicas e Encantamentos com Plantas Relacionadas ao Elemento Ar



Anis-estrelado - poderes psíquicos, sorte: Queime ou use as sementes do anis-estrela para aumentar o poder psíquico. Em um dia com bastante vento, espalhe as sementes, para trazer sorte.
Benjoim - purificação, prosperidade: Queime benjoim para limpar um aposento das vibrações indesejáveis. Misture-o com franco-incenso e queime na Lua Nova para clarear a confusão e aumentar os poderes psíquicos.

Lavanda -- amor, proteção. Use óleo de lavanda para suavizar a mente e o corpo e trazer visões de amor. Misture lavanda com sálvia e queime na Lua Minguante para purificar e proteger a casa.
Pinho - cura, dinheiro: Queime pinho para clarear o ar e ajudar nos problemas respiratórios. Misture-o com eucalipto e queime para melhorar a vida e trazer dinheiro.
Sálvia - sabedoria, proteção: Use óleo de sálvia pra clarear confusão. Coloque folhas de sálvia sob um tapete para proteger a casa contra negatividade. Queime sálvia na Lua Minguante para proteção.
Erva-doce - purificação espiritural: Queime erva-doce para invocar bons espíritos. Misture-a com lavanda e queime para proteger a casa de espíritos indesejáveis.
Propriedades Mágicas e Encantamentos com Plantas Relacionadas ao Elemento Água



Babosa - amor, força. Queime babosa para atrair amor e boa sorte. As altíssimas vibrações espirituais atrairão amor se você carregar consigo a babosa ou usa o incenso.
Cereja - amor, adivinhação. Misture uma gota de óleo de cereja com 3 de orquídea e 3 de violeta e use para atrair amor. Adicione um pouco de óleo de cereja à baunilha e cristais de mirra e queime durante o processo de adivinhação para revelar seu verdadeiro amor.
Gardênia - amor, paz, cura. Queime incenso de gardênia para criar uma atmosfera de paz e amor. Use pétalas de gardênia para atrair bons espíritos e amor.

Jasmim - amor, dinheiro, sonhos proféticos. Use óleo de jasmim para atrair amor espiritual. Misture 3 gotas de óleo de jasmim com lascas, ou pó, de sândalo e franco-incenso e queime, para ter sonhos proféticos.
Lilás - proteção. Plante Lilás em jardineiras sob as janelas ou em volta da casa para proteção. Misture óleo de lilás com lascas, ou pó, de sândalo e queime, para proteção.
Rosa - amor, sorte, poder psíquico. Banhe-se com água de rosas para atrair amor. Faça um colar com caules de rosas, sem espinho, para atrair amor. Pétalas de rosa espalhadas em volta do quarto e da casa trazem paz e harmonia.
Propriedades Mágicas e Encantamentos com Plantas Relacionadas ao Elemento Fogo



Pimenta da Jamaica - dinheiro, sorte. Use o óleo de pimenta da jamaica para aumentar a sorte. A pimenta da jamaica pode ser adicionada ao incenso para atrair dinheiro.

Manjericão - amor, riqueza, proteção. Coloque manjericão na comida ou salpique ao redor da casa para atrair amor. Leve um pouco em uma bolsinha para atrair dinheiro e riqueza. Faça uma guirlanda de manjericão amarrada com fita vermelha e preta para proteção.

Cravo (a flor) - força, cura. Use óleo da flor de cravo para ganhar força física. Adicione-o ao franco-incenso e queime, para proporcionar cura.

Franco-incenso: espiritualidade. Queime óleo de franco-incenso para consagrar os lugares de rituais. Esfregue este óleo em velas que serão usadas no altar.
Galangal: dinheiro, sensualidade, proteção, poder psíquico. Espalhe galangal em pó pelo chão para atrair boa sorte e dinheiro. Carregue consigo pedaços de galangal para atrair dinheiro. Ele também pode ser queimado como incenso para aumentar os poderes psíquicos e espalhado embaixo da cama para despertar sentimentos de sensualidade.

Heliotrópio: desejos, dinheiro, cura. Use heliotrópio para atrair dinheiro. Queime incenso de heliotrópio para atrair dinheiro e realizar desejos.
Laranja: adivinhação, amor, sorte, prosperidade. Misture casca de laranja seca, pétalas de rosa e botões de lavanda para fazer um sachê de atrair amor. Passe na testa óleo de laranja antes de tentar qualquer arte de adivinhação. Misture laranja e pimenta da jamaica e use para boa sorte.
Alecrim: amor, sensualidade, cura, proteção. Queime alecrim e lavanda para proteção e cura. Coloque um ramo de alecrim debaixo do travesseiro da pessoa amada para ela sonhar com você. Esfregue óleo de alecrim em velas verdes para atrair amor e sensualidade.
Propriedades mágicas e encantamentos com plantas relacionadas ao elemento Terra



Madressilva: dinheiro, proteção. Use óleo de madressilva para atrair dinheiro. Misture o óleo com pouco de verbena para proteção. Queime incenso de madressilva na noite de Lua Nova para atrair dinheiro.
Magnólia: fidelidade. Use óleo de magnólia para manter fiel a pessoa amada. Queime incenso de magnólia no quarto para garantir um relacionamento fiel.

Patchouli: dinheiro, sensualidade. Use óleo de patchouli para incitar a paixão na pessoa amada ou desejada.
Verbena: proteção, purificação, juventude. Misture os óleos de verbena e patchouli e use-os como véu de proteção poderosa. Misture verbena com sálvia para limpar sua casa de influências negativas. Uma gota de óleo de verbena dentro de seu travesseiro fará com que você se sinta sempre jovem.
Vetiver: amor, sorte, dinheiro. Use uma gota de vetiver para atrair amor e dinheiro.

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Acordo que fazemos


“1. Receberás um corpo
Podes gostar dele ou não, mas será teu durante todo o período desta existência.

2. Aprenderás lições
Estás o tempo todo numa escola informal chamada vida. Em cada dia nesta escola terás a oportunidade de aprender lições. Podes apreciar as lições, ou considerá-las estúpidas e desnecessárias.

3. Não há erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de tentativa e erro, de experimentação. As experiências “falhadas” fazem tanto parte do processo como as experiências “bem-sucedidas”.

4. Uma lição é repetida até ser aprendida.
Uma lição será apresentada sob várias formas até que tu a aprendas. Aí poderás seguir para a lição seguinte.

5. O processo de aprendizagem de lições não termina.
Não há nenhuma parte na vida que não contenha lições. Se estás vivo, há lições para aprender.

6. O “ali” não é melhor do que o “aqui”.
Quando o teu “ali” se transformar em “aqui”, simplesmente arranjarás, de novo, outro “ali” que te parecerá melhor do que o “aqui”.

7. Os outros são apenas espelhos teus.
Não podes amar ou odiar algo numa pessoa a não ser que isso reflicta algo que odeies ou ames em ti.

8. O que fazes da tua vida é contigo.
Tens todas as ferramentas e recursos que necessitas. Aquilo que fazes com eles é da tua responsabilidade. A escolha é tua.

9. As respostas encontram-se dentro de ti.
As respostas para as perguntas da vida encontram-se dentro de ti. Tudo o que precisas fazer é olhar, ouvir e confiar.

10. Quer penses que podes ou que não podes, em qualquer dos casos estarás certo.

Não penses nisto - Sente-o... ou não

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Lobos Internos


O velho pai disse a seu filho, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:

“Deixe-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que ‘aprontaram’ tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.

“Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra este sentimento”.

E ele continuou: “é como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.

Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.

“Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.

Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!

Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.

O filho olhou intensamente nos olhos De seu pai e perguntou:

“Qual deles vence, papai?”

O pai sorriu e respondeu baixinho:

“Aquele que eu alimento”.

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Nossa ja esta chegando o Natal!!!


Hei, você, aonde vai com tanta pressa?

Eu sei que você tem pouco tempo...

Mas será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?

Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.

Para onde vão todos?

Os shoppings estão lotados...

Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho.. .

Há uma correria generalizada. ..

Alimentos e bebidas são armazenados. ..

E os presentes, então? São tantos a providenciar. ..

Entendo que você tenha pouco tempo.

Mas qual é o motivo dessa correria?

Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...

Mas confesso que vejo pouco brilho nos olhares...

Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...

É bonito ver luzes, cores, fartura...

Mas seria tão belo ver sorrisos francos...

Apertos de mãos demorados...

Abraços de ternura...

Mais gratidão...

Mais carinho...

Mais compaixão...

Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...

Que há abraços frios e calculistas. ..

Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.

Mas já que você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: para que tanta correria?

Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto:

"Viva Jesus, feliz Natal"!

E os sóbrios comentam:

"É louco!”.

E a cidade se prepara... Será Natal.

Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:

O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...

E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...

Natal é fraternidade. ..

E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.

Mas o Natal também é união...

E a vida sem união é como um barco rachado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.

E, finalmente, o Natal é pura expressão do amor...

E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.

Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.

Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...

Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem pela Terra deu origem ao Natal...

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

Limpeza Energetica

Depois de um dia de trabalho, você chega em casa cansado, perturbado pela agitação do trânsito, preocupado com os problemas que deixou para resolver no dia seguinte. Essa energia que você traz da rua acaba desequilibrando o ambiente. Em vez de proporcionar o descanso e a harmonia de que tanto precisa, a casa vai ficar pesada e tensa. É preciso estar sempre cuidando de sua casa: afinal ela é o seu lugar sagrado, onde você refaz as forças e compartilha a vida com sua família. Aqui vão algumas formas de limpar os ambientes, transmutando as energias negativas em fluidos que proporcionem

paz, harmonia, saúde e prosperidade.

Sal grosso
1. O sal grosso é um eficiente puxador de energias negativas. Coloque três dedos num copo e deixe-o num cantinho próximo à entrada da casa (de preferência, atrás da porta).


2. Com um fio de cobre desencapado, faça uma espiral em formato de cone. Coloque sua base numa tigela média de vidro, porcelana ou barro. Encha a tigela de sal grosso e deixe-a num canto no chão da casa. Esse aparelho funciona como uma antena captadora de energias negativas , chamado também de Pára-Raios.



Feng-Shui


3. Segundo esta antiga ciência chinesa para a harmonização de ambientes, deve-se manter os lugares sempre bem arejados, iluminados e livres do excesso de móveis e objetos. Faça uma boa arrumação na casa, desfazendo-se de tudo o que for velho, quebrado ou não tiver função. Arrume a mobília de modo que a circulação das pessoas seja fácil e livre de obstáculos. Dessa forma, a energia positiva conseguirá circular bem na casa.


4. Nos cantinhos de difícil acesso ou de pouca iluminação, o ideal é pendurar um cristal facetado no teto. Ele também pode ser usado na frente das janelas, para captar a luz do sol e irradiá-la para dentro de casa nas cores do arco-íris, que têm ótima energia.





Aromas


5. A essência de canela traz proteção e paz, anulando as energias negativas. Use-a diariamente num difusor de aromas.


6. Incensos também são ótimos para deixar a casa com bons fluidos. Use qualquer um de sua preferência. Acenda-o na porta de casa e caminhe pelos cômodos sempre junto às paredes. Espalhe a fumaça girando a vareta em sentido horário. Use a afirmação da Chama Violeta ou preces para potencializar o efeito de limpeza.


7. Faça uma essência caseira de limpeza super poderosa. Compre uma pedrinha de cânfora na farmácia e dissolva-a num copo com dois dedos de álcool. Coloque mistura num difusor spray (do tipo usado para regar plantas ou espalhar produtos de limpeza) e complete com água. Borrife os cômodos. Em seguida acenda um incenso de flores.



Orações


8. Deixe uma Bíblia permanente aberta nos Salmos 11, 23, 30, 91, 113, 118 ou 120. Leia-os diariamente, pedindo a Deus proteção harmonia para o seu lar.


9. Faça a seguinte oração em cada cômodo da casa: "Pelo bem superior e dentro da Verdade Divina, peço que todas as vibrações dissonantes sejam removidas, encerradas eu sua própria luz, levadas à fonte para serem purificadas, não retornando mais para nós e para nenhuma outra pessoa."




Chama Violeta
10. Violeta é a cor da transmutação -- a capacidade de transformar o negativo em positivo. Mentalize o ambiente completamente envolvido por uma intensa chama nessa tonalidade. Ao mesmo tempo, repita quantas vezes quiser a afirmação: meu lar é um lar de Fogo Violeta, meu lar é a pureza que Deus deseja.


11. Você também pode invocar a proteção dos Anjos do Fogo Violeta para o seu lar. Escolha um cantinho especial onde possa acender, num sábado, uma vela de sete dias na cor roxa ou lilás. Peça ao Arcanjo Ezequiel que instale ali a chama da transmutação, consumindo tudo o que possa perturbar a paz de sua casa. Reforçe o pedido todos os dias

Gostei....


"Ser homem e ser mulher não são acidentes do ser humano, senão que pertence inseparavelmente a sua essência".

(E. Metzke)

Defesa Psiquica


Nossa casa é um espaço sagrado, nela só adentra quem permitimos, ou seja, nossos amigos e nossos entes queridos, Aqueles com quem temos afinidade. Podemos dizer que nosso corpo material é a morada sagrada de nossos corpos sutis, entre eles, o corpo espiritual eo mental, uma aura e os chacras.

Do mesmo modo que em nosso lar físico apenas são bem-vindos Aqueles que nos são afins, também devemos Permitir que só ocupem nossos "lares" espirituais, energias com as Quais nos identificamos de maneira harmoniosa.
Com isso, quero dizer que, constantemente, nos sentimos ameaçados por Forças invisíveis que querem ocupar nossos corpos sutis, deixando-nos, de certo modo, Abatidos, fracos, irritadiços, enjoados, com aquela sensação de que "tem alguma coisa errada comigo" .



Tudo isso é decorrência dos Chamados ataques psíquicos e espirituais, tema que o autor Millenium, um dos mais Ocultistas RespeitadoS do Brasil, discorre, de maneira clara, objetiva e com seriedade, nesta obra inédita sobre o assunto em nosso país, razão pela qual sentimos imensa satisfação em editá-la.


O tema tratado em Defesa psíquica e Espiritual abre espaço para muita discussão, pois muitos acreditam na Existência dessas Forças sobrenaturais maléficas e outros, não. Mas é fato que A maioria das pessoas já Viveu uma situação similar à que discorremos anteriormente.



Muitas vezes essas energias negativas que influenciam o comportamento de outrem não são intencionais, que há situações em que transmitimos sem perceber. Em contrapartida, há casos em que essas energias são disparadas com o intuito de prejudicar outra pessoa.


Sabemos que todos nós projetamos energia ou magia, e sua condição de negativa, positiva ou neutra depende da estrutura mental de quem um EMITE. Algumas mentes fracas ou invejosas são as piores agressoras, pois desconhecem sua Capacidade de destruição, enquanto os Iniciados em Ocultismo, por exemplo, já aprenderam um Controlar o conteúdo de suas Emissões Energéticas.






Especialistas explicam que o principal sintoma sentido por alguém que está vivenciando um ataque psíquico é uma mudança radical de comportamento Ou seja, uma pessoa amável, simpática, dócil, pode se Tornar seu oposto.

Ela muda totalmente seu modo de vida, sem uma razão aparente para tal: abandona os familiares e amigos, tem pesadelos freqüentes, sente sono constantemente, perde a libido, quer ficar sempre sozinha, não quer sair para passear ou se divertir.



A pessoa também pode, inesperadamente, sentir-se deprimida ou extremamente exausta. Nesse caso, deve-se atentar para não confundir exaustão energética com cansaço físico. Esses ataques Emitidos pueden ser encontradas tanto por pessoas encarnadas quanto por seres espirituais, que agem como verdadeiros vampiros que sugam as energias de outrem.


Portanto, Atentem-se para as suas Companhias, mantenham-se sempre vigilantes, para não permitirem que essas Forças desprevenidos os peguem. É realmente não deixar que o inimigo adentre o nosso espaço sagrado para destruir as nossas Forças vitais.

Também não devemos Criar Condições de afinidades com essas energias, a fim de que Que não sejam atraídas para perto de nós. Para isso, são NECESSÁRIAS técnicas preventivas; algumas das Quais você, vai encontrar nesta obra, no "Caderno de Exercícios".


Quero ressaltar, ainda, que existe no Universo, ea física comprova essa realidade, a lei de Ação e Reação. Portanto, antes de ao menos pensar em enviar um pensamento negativo contra seu semelhante, lembre-se de que existe um espelho à sua frente e que o primeiro A Receber de volta essa vibração será você; ódio vai, ódio vem.

E se, ao contrário, você perceber que algo de estranho está lhe acontecendo, como sentimentos destrutivos que não lhe são afins, rebata-os, Imediatamente, dizendo:

"Este pensamento não me pertence.

Que ele volte para o seu legítimo dono ".


Nós, da Madras Editora, esperamos que este trabalho do ocultista MillenniuM POSSA SER UMA Contribuição à sua defesa psíquica e espiritual, para que você viva de forma mais tranqüila sem seu dia-a-dia. Que ele seja um guia de direcionamento para o encontro com o seu equilíbrio, de modo que você receba em seu espaço sagrado apenas bons amigos.

Wagner Veneziani Costa